13 de jan. de 2018

RECURSOS PARA MANTER A NOMEAÇÃO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO: PERSPECTIVAS

Não sei se será sustentável essa nomeação de uma delinquente trabalhista para o Ministério do Trabalho. Primeiro, não sei que grau de confiança o trabalhador poderá vir a ter no Ministério do Trabalho, com dita deputada nomeada para a pasta à frente das decisões sobre as relações de trabalho, no país. Eu gostaria nada! Mas parece que autoridades - que sempre se acharam acima dos sentimentos do povo - não estão preocupadas com a situação.
Vê-se que o presidente da República insiste. Já se pronunciou o Juiz de primeiro grau, já se pronunciou o tribunal. O projeto governamental é tocar para frente. De fato, o vento não está a favor, mas insistir é a ordem.
Lembrei-me - não por acaso, claro - da postagem no cadikim, sob o título "Anão x Gigante - Briga Ruim" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/03/anao-x-gigante-briga-ruim.html).
Penso que a hipótese realiza-se. Aquela colocação era apenas uma hipótese. Agora, a "briga" está no mundo.
Em um corner, advogados que integram o Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (Mati), uma entidade de que nunca ouvira falar. No outro corner, o presidente da República. Uma disparidade de forças.
É claro que o presidente tinha de responder à ação. Não tinha como evitar. No embalo, preferiu interpor recurso da decisão que suspendeu a nomeação. O governo falou em ir ao STF, mas acautelou-se. A estratégia foi aguardar a decisão no recurso. Decisão que  corroborou aquela dado em primeiro grau. O próximo passo, segundo leio, é ir ao STF, tentar reverter a situação.
É aí que vejo a "briga" jurídica como ruim para o gigante - leia-se "presidente da República".
Se ganhar o gigante, é claro que os Maruns da vida irão comemorar e, provavelmente, tornar a cantar "tudo está no seu lugar", mesmo contrariando o Benito di Paula. Mas o presidente não poderá contar vantagem, tendo em vista a tal disparidade de forças. E nem será considerado por este "bloguinho" (no qual Golias não teria saído, se tivesse sido vencedor naquela briga).
Mas se o presidente da República perder, os autores da ação não serão citados na Bíblia porque já está escrita e renderizada. A repercussão, no entanto, será internacional.


Imagem: Feudalismo Atual.
http://feudalismoatual.blogspot.com.br/2010/04/davi-x-golias-ou-jec-x-avai.html


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