20 de out. de 2017

COMPUTADOR BUROCRATA NO BANCO DO BRASIL

Belo Horizonte, Savassi, 16 de outubro, quase 11 horas. Minha mulher e eu entramos na Agência Savassi do Banco do Brasil, para que ela pudesse fazer um pagamento que o terminal não admitia, por causa de valor acima do limite (estabelecido pelo banco, sem declaração de motivo). Fomos às senhas e retiramos uma. Nenhum caixa à vista e nenhuma informação sobre se havia e onde se localizavam. Tive de perguntar a uma funcionária do banco, a qual informou-me, gentilmente, que se localizava no subsolo (não estava à vista, portanto, e nem uma setinha indicativa). Descemos uma escada meio escondida e chegamos aos caixas. Nenhum cliente à espera, nenhuma fila. Quando minha mulher quis fazer o pagamento, um gentil segurança disse que a senha já havia sido chamada por duas vezes e, não tendo aparecido o cliente, não seria possível o atendimento pelo caixa. Minha mulher ponderou que havíamos retirado a senha menos de dois minutos antes e que tínhamos gasto apenas o tempo necessário para pedido de orientação inexistente e para descer a escada. O segurança tornou a dizer que a senha havia sido chamada duas vezes e que, não se tendo apresentado cliente, o sistema anulava qualquer possibilidade de atendimento. Minha mulher subiu as escadas, voltou à expedição de senhas, retirou uma e voltou, agora tendo sido liberado seu acesso ao caixa. Efetuou o pagamento. TEMOS DE DAR GRAÇAS A DEUS por termos sido atendidos!
Nada contra o segurança. Está ali para bem cumprir as ordens que lhe forem dadas e ai dele se não o fizer direitinho.
Tudo contra o computador, cujo sistema não admite o atendimento, mesmo não havendo qualquer outra pessoa para atender.
Computador mais burocrata, sô!
NOTEM BEM: estou anexando cópias escaneadas das duas senhas retiradas por minha mulher. Mesmo lugar, mesmo dia, mesma hora, com uma diferença de no máximo três minutos entre uma e outra: 10:53 e 10:56.




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