27 de jun. de 2017

QUANTOS JANTARES AINDA IREMOS PAGAR?

Vira e mexe, no tumulto das notícias que preocupam ocupantes do governo, um jantar no Palácio do Jaburu. Deu BO, chama a base aliada para jantar.
Regabofes são muito bem vindos, em geral ("mormentemente" quando em regime de boca livre) e, não raro, predispõem participantes a gostar de quem os oferece.
Problema é que os jantares no Jaburu são pagos pelo povo, para tratar de interesses nada republicanos, nas hipóteses de BO.
Nada contra qualquer servidor público reunir pessoas para buscar soluções para problemas, ainda que pessoais. Nada contra reuniões em prédio público que serve de moradia ao servidor. Mas o cardápio deveria ficar por conta de quem convida (máxima muito antiga: quem convida dá banquete). Poderei estar falando bobagem, porque não frequento as rodas. Poderá ser diferente do que penso? Alguém poderá vir demonstrar que todos os cardápios (já são vários jantares) foram custeados por quem convidou.
Mas duvideodó!


Imagem: Etimologista Iba Mendes.
http://www.etimologista.com/2010/05/origem-do-banquete.html

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